quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cromossomos ou como somos?

De vez em quando alguém sai com recorrentes e poéticos preconceitos sobre a natureza de homens e mulheres no papel de líderes. Desta vez foi o Fidel a romantizar, inspirado nas conveniências da presidente Dilma com relação aos interesses do eterno revolucionário. Disse, o macho, adulto, branco e comandante da ilha, que o mundo seria melhor se governado por mulheres. Sem desqualificar suas habilidades de líder ou julgar o seu estilo de governar, pelos quais alguns detratores, mais machistas que opositores políticos, lhe criticam como não sendo "femininos". Como muita coisa só fica bem na idealização, Castro, que diz adorar princesas, mas ficou com o dragão, segundo o Millôr, ainda não cogitou convidar sua combativa conterrânea, Yoani Sánchez, nem para o comitê revolucionário que discute os rumos de Cuba. O que dizer da Cristina, que governa pacionalmente a Argentina, entre outros mandatários do dito sexo frágil, os quais cometeram "machisses", metendo-se em conflitos bélicos, quando o esperado seria chamar para um chá no jardim inglês. Outros consumaram "feminisses" em seu arquipélago asiático, como as de colecionar sapatos com dinheiro público, enquanto a população passava todo a sorte de privação. Os saldos de matriarcados e patriarcados são produtos de seus líderes e não de seu gênero. Qualquer sexo é capaz de conduzir com o coração e a mente, na medida equilibrada ou em total desvario. Estatísticas como as do recorte abaixo comprovam que, certos defeitos de caráter, só dependem de oportunidade e não de cromossomos.


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