sábado, 31 de maio de 2014

Machismo bom

Esta é uma experiência de câmera escondida para ver como estranhos reagiria a ver a violência doméstica para a campanha # ViolenceIsViolence. No Reino Unido 40% da violência doméstica é contra os homens.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Invalidez multípla

Pesquisando no Google se nota que têm quem celebre a idade apesar dos números. A Lei Maria da Penha chega aos seus 7 anos com resultados que não justificam sua continuidade, violentando o senso de igualdade. Fora alguma boa vontade em ver avanços, algumas vitórias, o que os índices como do IPEA apontam é a dura realidade a qual a maioria é submetida. Mesmo com pulseirinha VIP. O camarote é mais em cima. Aleijar a Constituição teve como resultado a invalidez desta medida cheia de boa intenção, mas poucas chances de dar certo. A ineficiência do sistema mostrou que só é competente em não privilegiar com segurança e justiça nem quem, supostamente, tenha algum mecanismo de exceção, a preferência na longa fila dos que têm fome de tudo. Em um estranho senso de humor, a Maria foi novamente vítima de uma força maior que a sua. A da fria verdade. Gente do mal não têm medo do nosso sistema e ele(a) trata mal o mais fraco, sem se importar com seu sexo e estado civil. Todos somos prejudicados quando não se mexe em time que perde e, pior, entrega o jogo. Aprenda ou continue apanhando. É melhor, para todos e todas, lutar por um sistema que funcione para a maioria do que mostrar egoísmo de classe, tentando soluções exclusivas para uma minoria específica, mas não menos injustiçada que outros tantos. O inimigo a ser combatido é o sistema do jeito que está e não um gênero, da maneira que alguns o pré julgam. Não ha medida na maldade nem preferência ao fazer o bem.
Leia sobre o as estatísticas.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Trocando de lugar

Estudantes canadenses produzem vídeo no qual invertem os “papéis” femininos e masculinos em anúncios para mostra como a propaganda perpetua representações equivocadas.
Fonte: Revista Forum


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ex-telionato.

A igualdade tem bônus, ônus e alguns efeitos colaterais idesejáveis.
No prisma da discriminação e privilégio de gêneros nas disputas ou acordos judiciais, existe um linha não muito clara entre estelionato e um divórcio legal.

Número de mulheres vítimas de estelionato dobra em 3 anos no RS


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sagrada segregação

Religião e política é uma mistura perigosa. Os judeus ultra ortodoxos crêem que, mais ainda, é misturar homens e mulheres. Mesmo em uma cultura que contribuiu muito a civilização e em um país que, junto com seus conflitos eternos, prima por sua produção intelectual e renda, atualmente. Protestar contra a segregação destes religiosos fundamentalistas, até ontem, era crime em Israel. Na lei dos homens, inclusive. As sagradas escrituras, de qualquer crença, costumam ser um prato cheio para todo o tipo de interpretação. Serve para o bem e para o mal. Servem até de desculpa para misoginia.

Segregação de mulheres por ultraortodoxos gera protestos em Israel.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Lívia descobre que a Maria da Penha funciona.


No meio da salada de temas sociais abordados na trama da novela global Salve Jorge, um cabelo com ponta dupla: o uso da Lei Maria da Penha para prejudicar alguém por motivo passional. A pilantra, personagem Lívia, usou seu direito a foro privilegiado para retalhar o seu amor não correspondido no folhetim, o exemplar Théo. Um embate onde cavaleiro, dragão e princesa se confundem. Como o instrumento prejulgou, na vida real, que todo ser humano do gênero feminino não é movido por nada além da razão, só diz a verdade e é incapaz de causar e desejar o mal sobre todas as forças, até da TPM, o personagem que, como a traficante de mulheres só existem na ficção, pode parecer ao espectador um bug no sistema. E do tipo mais inverossímil para quem não se tocou, mesmo depois da Glória Peres dramatizar, a armadilha que é este remendo inconstitucional. Legítimo puxadinho sobre terreno instável. Quem sabe, no andamento rocambolesco da novela, mostrarão em tempo real a estabanação que são as medidas burocráticas tomadas, levando muito mais em conta o preconceito oficializado com tal lei do que um processo justo e minimamente democrático. Certamente não haverão oficiais da lei sexistas, que perdem processos, que nem ao menos ligam para averiguar as partes ou juízes que passam tudo para o estagiário, entre outras coisas que parecem de novela. A verdadeira vítima, pode levar meses, se não anos ou a eternidade, para reverter, mesmo que parcialmente, um estrago institucional que na Delegacia da Mulher é feito em tempo recorde. Estão aí as estatísticas da violência contra a mulher que não diminui e os relatos da ineficiência prática para provar que instrumentos assim não resolvem nada, a não ser aplacar a sede de vingança e dinheiro de Lívias e outras levianas. A maioria nem são marginais ou mentes do mal, mas são humanos falíveis, movidos por emoções, estas que acionam um dispositivo sumário, incompleto e em sistema completamente falho, que não protegem quem precisa, prejudicam inocentes e diferenciam os cidadão por gênero e estado civil. Fora da tela, é sempre possível que o dragão vença. Ainda mais se ele estiver disfarçado de donzela.